A vida prega-nos rasteiras, reserva-nos surpresas, menos agradáveis, e coloca-nos em situações difíceis, muitas mais vezes do que aquilo que nós gostaríamos ou acharíamos razoável, mas, a vida é mesmo assim.
Sentimo-nos, em muitos desses casos, completamente impreparados, devastados, impotentes, injustiçados ou revoltados, ou todas essas coisas em simultâneo, mas nenhum desses sentimentos nos ajudará a aceitar, enfrentar e/ou resolver os problemas.
Sinto-me, neste momento, perplexa perante uma situação que me assusta e que considero gravosa, anómala, insólita e perigosa, não só para mim, como para muitos outros e para o meu país.
A origem e evolução destes acontecimentos não depende minimamente de mim e sobre eles não tenho qualquer tipo de controlo, pelo que apenas me resta refletir sobre qual a melhor forma de me adaptar, posicionar e sobreviver, por forma a ultrapassar tudo isto, evitando o maior número de danos possível, para mim e para os que me rodeiam.
A origem e evolução destes acontecimentos não depende minimamente de mim e sobre eles não tenho qualquer tipo de controlo, pelo que apenas me resta refletir sobre qual a melhor forma de me adaptar, posicionar e sobreviver, por forma a ultrapassar tudo isto, evitando o maior número de danos possível, para mim e para os que me rodeiam.
Não sei se já reparam, mas muita da linguagem e conceitos utilizados em vendas são semelhantes, em muitos aspetos, aos usados em temas relativos à espiritualidade.
Certamente, essa sincronia tem a ver com o facto de a falta de motivação ou empenho e atitudes negativas, derrotistas. inseguras ou agressivas não nos conduzirem ao progresso espiritual, da mesma forma que não contribuem para o aumento as vendas.
Todos conhecem, com certeza, essa metáfora, incontornável, utilizada tanto em técnicas de vendas, como em reflexões religiosas ou espirituais e, até mesmo, terapeuticamente, que faz a analogia entre a forma como vemos o copo, meio cheio ou meio vazio, e a forma como olhamos a vida.
Todos conhecem, com certeza, essa metáfora, incontornável, utilizada tanto em técnicas de vendas, como em reflexões religiosas ou espirituais e, até mesmo, terapeuticamente, que faz a analogia entre a forma como vemos o copo, meio cheio ou meio vazio, e a forma como olhamos a vida.
Para alguns existe ainda uma terceira perspetiva, pois consideram que tecnicamente o copo está sempre cheio, uma vez que a parte que não contém líquido está sempre cheia de ar.
Na mesma linha de pensamento, muitos tentam veicular a ideia de que os problemas, afinal, não passam de oportunidades ou desafios.
Acontece que, quando nos vemos perante um problema grave, doloroso ou que nos prejudica violentamente, por vezes, alterando para sempre a nossa vida, a nossa visão fica turva e sentimos dificuldade em pôr a situação em perspetiva.
Podemos ter vários tipos de perdas e problemas complicados ou dolorosos. Se uns nos causam apenas tristeza ou depressão, outros obrigam-nos a tomar decisões difíceis ou colocam-nos em posições impossíveis e situações perante as quais nos sentimos impotentes e incapazes de as resolver.
Muitas vezes, deixamo-nos dominar pela ansiedade ou pela depressão ou refugiamo-nos na agressividade ou em escapes ou dependências que apenas agravarão o problema ou darão origem a novos problemas.
Nesses momentos, é tão difícil ver a luz, como o copo cheio, como encarar a situação como um desafio.
Mas, sabendo que de uma forma ou de outra, tudo acabará por passar, até porque a vida passa num ápice, temos a "obrigação" de não perder o controlo dos nossos sentimentos e emoções. Temos o dever de perspetivar as situações e de encontrar as melhores soluções ou formas de resolver ou lidar com os problemas.
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