Será o Ébola, apenas, mais uma doença, altamente contagiosa e mortífera, para a qual ainda não se conhece a cura?
Será o Ébola, apenas, mais um flagelo, dos muitos que atingem os países Africanos, ditos subdesenvolvidos; os mais pobres, menos desenvolvidos técnica e cientificamente?
Será o Ébola, apenas, uma doença para a qual se encontrará a cura logo que atinja, de forma significativa, os países mais ricos e poderosos?
Será o Ébola, apenas, a nova peste do século XXI?
Será o Ébola, apenas, mais um "bom" motivo para se inventarem novas teorias da conspiração?
Será o Ébola, apenas, mais uma forma de a Humanidade ser testada na dimensão da sua "humanidade"?
O Ébola é uma doença, um vírus, do qual não se conhece bem a origem e muito menos a cura. É uma praga ou peste que pode dizimar milhares de seres humanos, principalmente os que têm condições de vida mais degradas e desprotegidas.
O Ébola é um vírus que nos pode aterrorizar, acima de tudo se continuarem a aparecer casos na Europa e na América. Não há fronteiras suficientemente estanques e a mobilidade dos povos é hoje uma das mais marcantes características da humanidade.
Acredito que, neste momento, vários cientistas, privando-se do próprio descanso, procuram encontrar uma cura ou vacina para estes vírus. Espero que a encontrem rapidamente.
Mas, assim como a peste negra ou bubónica não matou toda a população Europeia, Asiática, ou mundial, também o Ébola não o fará, pois as condições de sanidade e a evolução científica não têm qualquer comparação com as existentes na Idade Média.
Podemos ter medo. Podemos ter pena dos que são atingidos por esta praga. Mas não podemos permitir que esse medo ou essa pena se transformem num tormento, ou alternativamente, que conduzam os diferentes povos a mostrarem e deixarem desenvolver o pior de si próprios.
A morte é a única certeza e garantia que temos, desde o dia em que nascemos. Nenhum de nós quer ser, no entanto, vítima do Ébola, direta ou indiretamente. Nenhum de nós quer que ele atinja os nossos países.
Mas, não o olhemos como um papão. Enfrentemo-lo como o vírus letal que é, passível, como muitos outros, de ser destruído pela ciência.
Pois, bem mais letal, pernicioso e devastador, que o Ébola, são as atitudes e palavras, como as que foram ditas recentemente por um político americano. Essas, sim, são vergonhosas e destruidoras, são a verdadeira e mais trágica doença da humanidade, para a qual não existe antídoto, nem vacina: a sua falta de HUMANIDADE.
EUA
Antigo diretor do Partido Republicano. "As pessoas com ébola deviam ser executadas"
Extermínio em massa e sanitização com napalm. Todd Kincannon, antigo diretor do Partido Republicano da Carolina do Sul, não faz por menos.
Terrível doença... mais um flagelo para a humanidade.
ResponderEliminarAcho que exterminado deveria ser este senhor.