Na crónica anterior, relativa à partida de Nelson Mandela, fiz, a dada altura, referência a outros Grandes Homens e Mulheres, já desparecidos, na seguinte passagem
"Pergunto-me, se Lá existe um Conselho de Sábios? Constituído por homens e mulheres enormes, Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Papa João XXIII ou Madre Teresa de Calcutá…e agora Madiba.
Este será, certamente, um Conselho sem disputas, sem guerras, sem competitividade, sem mal-entendidos, lobbies ou grupos dissidentes. Porque neste Conselho todos falam a mesma língua, todos usam a mesma linguagem, todos se regem pelos mesmos valores, todos têm objetivos semelhantes
Espero que de Lá nos observem com benevolência e nos ajudem a trilhar os nossos caminhos, seguindo as suas pegadas da Verdade, Coragem, Liberdade, Tolerância, Perdão, Entrega, Persistência e Fé na humanidade."
Este será, certamente, um Conselho sem disputas, sem guerras, sem competitividade, sem mal-entendidos, lobbies ou grupos dissidentes. Porque neste Conselho todos falam a mesma língua, todos usam a mesma linguagem, todos se regem pelos mesmos valores, todos têm objetivos semelhantes
Espero que de Lá nos observem com benevolência e nos ajudem a trilhar os nossos caminhos, seguindo as suas pegadas da Verdade, Coragem, Liberdade, Tolerância, Perdão, Entrega, Persistência e Fé na humanidade."
De todos os que referi, o menos falado e menos conhecido é o Papa João XXIII.
O Papa João XXIII era um homem extardinário e um excelente ser humano, foi, seguramente, o melhor Papa que tivemos até hoje (esperemos que a expetativas que depositamos no Papa Francisco venham a fazer dele outro dos melhores Papas) e, certamente, foi, de todos eles, o mais "revolucionário", corajoso, liberal e de vistas largas.
No entanto, parece ter havido, desde sempre, uma certa "conspiração do silêncio" e pouco se fala dele.
Pelo que quero aqui relembrar a sua vida, obra e exemplo, aproveitando o tema "Grandes Homens" e o inevitável encontro destes dois Grandes Homens, que, seguramente, terão o resto da eternidade para, em conjunto e sabiamente, de Lá, encaminharem a Humanidade.
Papa João XXIII
Origem:
Wikipédia
Beato João XXIII, O.F.S.
261º Papa |
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Beato João XXIII
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Nome de nascimento
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Angelo
Giuseppe Roncalli
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Nascimento
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Sotto il Monte, Itália,
25 de Novembro de 1881 |
Eleição
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28 de Outubro de 1958
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Entronização
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4 de Novembro de 1958
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Fim do pontificado
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3 de Junho de 1963 (4 anos)
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Morte
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3 de junho de 1963 (81 anos)
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Antecessor
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Pio XII
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Sucessor
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Paulo VI
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O Beato Papa João XXIII, OFS,
nascido Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de
Novembro de 1881 — Vaticano, 3 de Junho de 1963)
foi Papa de 28 de outubro de 1958
até à data da sua morte. Pertencia à Ordem
Franciscana Secular (OFS) e escolheu como lema papal: Obediência e Paz.
Sendo um sacerdote católico desde 1904,
ele iniciou a sua vida sacerdotal em Itália, onde foi secretário particular do bispo de Bérgamo
D. Giacomo Radini-Tedeschi (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo e
estudioso da vida e obra de São Carlos Borromeu,
capelão militar
do Exército italiano
durante a Primeira Guerra
Mundial e presidente italiano do "Conselho das Obras
Pontifícias para a Propagação da Fé" (1921-1925). Em 1925,
sendo já um arcebispo-titular,
iniciou-se a sua longa carreira diplomática, onde o levou à Bulgária como visitador apostólico
(1925-1935), à Grécia e Turquia como delegado apostólico
(1935-1944) e à França como núncio apostólico
(1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade
conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo, pelo seu empenho
ecuménico e pela sua bondade corajosa em salvar judeus
durante a Segunda Guerra
Mundial. Em 1953, foi nomeado cardeal e Patriarca de Veneza.
Foi eleito Papa no dia 28 de Outubro de 1958.
Considerado inicialmente um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII, ele convocou, para surpresa de
muitos, o Concílio Vaticano
II, que visava à renovação da Igreja
e à formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente a doutrina católica
ao mundo moderno. No seu curto pontificado de cinco
anos escreveu oito encíclicas, sendo as
principais a Mater et Magistra
(Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris
(Paz na Terra).
Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e
simplicidade, João XXIII era aclamado e elogiado mundialmente como o "Papa
bom" ou o "Papa da bondade". Mas, mesmo assim, vários grupos
minoritários de católicos
tradicionalistas acusavam-no de ser maçom, radical esquerdista e herege modernista
por ter convocado o Concílio Vaticano
II e promovido a liberdade religiosa
e o ecumenismo Ele foi declarado Beato
pelo Papa João Paulo II
no dia 3 de Setembro
de 2000. É considerado o patrono dos
delegados pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de
Outubro.
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